Há umha cheia de tempo que nom vos contamos as nossas aventuras e nom sei se darei condensado tanta cousa que passa.
Enquanto estávamos a trabalhar as árvores autóctones sofremos no país umha grande vaga de lumes que nos fijo ficar a todas bem tristes; ainda que comentando o tema na assembleia e com um ambiente bem triste, um de nós comentou que el si que gostava, e muito, do lume. E porque? -perguntamos todas.- Porque podes fazer churrasco! Falamos na assembleia destas cousas e chegamos à conclusom de que seria bom fazermos algo para conscientizar a sociedade de nom fazer lumes. Preparamos uns cartazes e figemos umha manifestaçom polo bairro com colagem de cartazes. Mas também queríamos fazer algo para transformar um bocadinho a realidade e fomos apanhar landras num dos nossos passeios polo monte e temo-las sementadas em copinhos para transplantar quando agromarem, que nom gostamos de tanto eucalipto.
E com todo chegou o Samaim, e para passar o medo nom há como enfrentá-lo, e por isso figemos umha caminhada até a “casa misteriosa” que cada dia nos surpreende com cousinhas novas que o nosso amigo Juan nos mostra sempre tam amavelmente.
Um dia, o nosso companheiro Tomás achegou-nos um conto sobre o espaço e gostamos muito, tanto que tivemos que contá-lo mais dum par de vezes. Pensamos que podia ser um bom tema para puxar do fio e que motivava a maioria e propugemos um projeto de trabalho sobre o espaço.
Começamos descobrindo como funcionam os foguetes espaciais, como se vive na EEI… E ressaltamos umha figura feminina como a nossa protagonista do projeto, a grande
Valentina Tereshkova!
Mas temos tempo para continuarmos com o nosso trabalho por recantos e mesmo para fazer visitas às Salvadas, skype, ou ir apanhar Coscobelhas ao Museu do Povo Galego com as nossas companheiras de Salvadas também.
Ah! e nom sei se sabedes que chegou o Apalpador!!