Vam passando os dias, semanas, meses ( marcamo-los no calendário) e mesmo o tempo que fai e com todo já nos adentramos em maio mas temos-vos que contar o que estivemos a fazer.
De primeiras, mandar um abraço grande e beijinhos a Sofía (aluna em estágio) que com ela também figemos um sem fim de cousas: pintamos o comboio, foi quem nos explicou um chisquinho sobre as fábricas conserveiras da parte de Vila-Garcia onde aquelas mulheres trabalhavam jornadas imensas de horas e fôrom à greve para que lhes reconhecessem os seus direitos, colocamos os trebelhos de música no quintal, jogos de movimento, saídas ao rio…
Seguidamente lembramos Rosalia de Castro, atendemos à figura feminina falando dos ofícios, interpretados com mímica, hai quem se subiu ao cavalinho e fazer equilíbrio, hai quem cantou e bailou, hai quem sandou e daí saírom : funambulista, médica, “escavadora”, jornalista e claro, escritora. depois escrevemos o que mais gostávamos cada quem.
Hai momentos de excitaçom e agitaçom mas todas as pessoas precisamos de quando e quando de calma entom para isto elaboramos um semáforo com as cores: vermelha, amarela-laranja e verde, serve para saber se subimos muito o tom de voz e assi se alguém di “vermelho” tentamos baixar o volume.
Também figemos uns saquinhos de farinha com os quais as crianças provárom a farinha, pré-enchemos o balom, inchamos e decoramos ao nosso jeito.
Gostavam de dizer olha, olha como modelo com as maos!
Damos a bem-vinda ao novo aluno estagiário, Vitor que com ele já estamos a fazer muitas cousas: figemos jogos no quintal, mostrou-nos umha buguina da sua terra com que puidemos escutar o mar.
Passárom as férias e regressamos à escola; brincamos e decoramos o parchis das letras: lançamos o dado sai umha letra e escrevemos o objeto, escrevemos os nossos nomes, outros momentos gostamos de trazer os livros que nos compram ou que temos na casa para mostrar às nossas companheiras ( já trouxérom várias amigas) desta volta foi o Leo que trouxo um sobre as baleias e pugemo-nos a olhá-lo: puidemos ver o seu esqueleto, órgaos, pele, e também figemos um jogo com os dados e números para saltar e ir ao pé coxinho no chao.
E continuamos a preparar o comboio para dar umha volta polas terras lucenses, já escutamos várias das cançons da caixa de música mas bulideeee…! para que assi a levem todas as companheiras às suas casas! Entretanto também “interpretamos” contos como os que nos traz Vitor sobre leons, avós, cabaças.
Agradecer a Marta e família ( mamá de Leo) por mostrar-nos os seus vermes de seda que cuidam na casa e compará-los com os mais pequechos que temos na Semente. Obrigada por trazer-nos também folhas de amoreira e ervas para dar de jantar a ver se os vemos medrar tanto como os vossos!
Chegamos ao 25 de abril, cheiramos os cravos, passamo-los às companheiras e a continuaçom colhemos um novelo de lá vermelho, brincamos, enleamo-nos, enredamos por toda a sala e finalmente figemos ums cravos, falamos de porque os cravos vermelhos e escutamos o Grândola Vila Morena.
Como nom sempre temos a oportunidade de juntar-nos com o resto das companheiras das Salvadas fomos fazer-lhes umha visita, esse dia estávamos mui emocionadas. Merendamos, escovamos os dentes, colhemos os casacos e fomos para a paragem do autocarro, já dixemos que estávamos emocionadas e com entusiasmo esparávamos o autocarro que tardou um pouco e lá fomos. Como fazia tam bom dia passamos a manhá no quintal , gaveando polas árvores, brincando no bambám, no areeiro… há quem também preferia brincar nas salas, enfim relacionando-nos entre as amigas.
O regresso também de autocarro, toda umha experiência que sem dúvida repetiremos e mesmo em breve já que temos umha saída ao Museu de História Natural em conjunto a Torreira e as Salvadas. Com relaçom aos animais, a seguinte figura feminina vai ser umha mulher que atravessou oceanos e descobriu muitas espécies de medusas… a ver se adivinhades quem…
CONTINUARÁ…
Abraços e beijos das sementes que vam medrando, compartilhando conhecimentos e relacionando-se.