Crónica da Torreira: “Até o quarenta de maio nom tires o saio”

Nom nos falamos desde finais de Abril e como todos os anos lembramo-nos de celebrar o dia da Revoluçom dos Cravos fazendo uns com material de refugalho e levando um de agasalho para casa; gostamos muito da música do Zeca, Grándola, e falamos das alternativas pacíficas perante os conflitos… ótimo para o nosso dia a dia!

Com o mês de Maio celebramos a chegada dos dias mais longos, do sol??? e das flores fazendo o nosso Maio com fiuncho e flores que encontramos a passear polo rio.

E também tivemos umha surpresa pois com o maio também chegárom à Semente da Torreira duas árvores, umha tangerineira e umha amoreira, nom havemos passar fame…

Contando com que vinhessem os dias de sol também plantamos umhas ervilhas, umhas leitugas e uns pés de milho corvo que debulhamos entre todas/os, mas polo de agora nom crescem muito para cima; é um jeito de compreender quais som as necessidades básicas das plantas.

A casa misteriosa e o recanto do escritório desaparecêrom. Cousa das trasgas, e apareceu no seu lugar um recanto de leitura e um de ferramentas que estám dando muito jogo e de que gostamos muito.

Uns dias depois do dia das letras galegas fomos visitar a nossa amiga Rosalia de Castro, no ano passado fomos a ver o túmulo e neste a sua casa de Padrom. Fomos todos os grupos! De comboio!!!!!!!

E nom nos esquecemos de trabalhar o nosso projeto do rio. Agora estamos vendo quais som os aproveitamentos que as pessoas fazemos do rio. Fomos de expediçom ver os lavadoiros que há pola zona (um ainda se usa e o outro fai a funçom de poça com um ecosistema importante). Estamos a descobrir muitas cousas das lavandeiras e do processo de lavagem, dos tipos de lavadoiros, do machismo…

Ah, e um beijinho grande a Paloma, a rapariga estagiária que já se foi e umha aperta grande a Aldara que está agora connosco.

On 31 de Maio, 2016